"Quando nos deparamos com a beleza, um impulso incontrolável é o de fazer com que ela permaneça; possuí-la e atribuir-lhe alguma importância em nossa vida. Surge a vontade de dizer: "Eu estive aqui. Vi isso, e isso faz diferença para mim."
A beleza é, porém, fugidia. Costuma ser encontrada em lugares aos quais podemos nunca mais voltar, ou pode ainda resultar de uma rara conjunção da estação do ano, da luz e do clima. Como então possuí-la, como fazer permanecer o trem flutuante, os tijolos semelhantes e halawe ou o vale inglês?
A máquina fotográfica fornece uma opção ..."
Da fruição da beleza, Alain de Botton
Nenhum comentário:
Postar um comentário